Sem médicos, mulher é impedida de entrar com filho em posto de saúde de Campinas
EPTV/Campinas/G1-07/12/13
Menino de 5 anos estava intoxicação alimentar e não recebeu atendimento.
Mãe foi avisada, na portaria, que não havia médico de plantão em Campinas.
Uma digitadora foi impedida de entrar com o filho de 5 anos com intoxicação alimentar alérgica no pronto-socorro do Campo Grande, em Campinas (SP), na manhã deste sábado (7) por causa da falta de médicos na unidade médica. Margarete Dias conta que foi barrada ainda na portaria. “Não deixaram a gente nem passar e disseram que não tinha médico de nenhuma especialidade, só enfermeiros e que era para irmos embora”, relata. Procurada pelo G1, a Prefeitura informou que vai apurar o caso, mas garantiu que havia um clínico-geral de plantão no PS.
Margarete é moradora da região do Campo Grande e retornou para casa para medicar o filho, por conta própria, com antialérgicos após não ter recebido atendimento no pronto-socorro. Ela desconhece se a falta de profissionais na unidade é corriqueiro porque, até então, tinha plano de saúde particular. “Agora eu estou sem o convênio e dependemos do pronto-socorro. É uma pouca vergonha”, reclama.
A Prefeitura de Campinas, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que vai apurar o caso pois, segundo a administração municipal, não constitui o procedimento normal impedir a entrada de pacientes, e explicou que nos casos de ausências de profissionais, os pacientes devem ser orientados na recepção.
Além disso, a administração garantiu que neste sábado havia um clínico-geral de plantão no pronto-socorro da região do Campo Grande, mas que que não há médicos pediatras aos finais de semana na unidade. Nesses casos, os pacientes devem ser orientados na recepção para os PSs mais próximos que realizam o atendimento.
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